e que ela nunca se apague - a fotografia pode ser libertadora por possibilitar ver o mundo e a nós mesmos por vários ângulos e de várias formas. uma visão que se faz no encontro, na alteridade, no toque delicado do olhar, em toda sua energia e luz. A fotografia de Paula Roberta é um acalanto, um deslumbre da delicadeza, que busca “resgatar pequenas conquistas diárias” no exercício de alteridade mor que é a maternidade real. Carregam a força desse encontro, entre mulheres, entre mães, entre as forças criadoras do corpo feminino. Parafraseando a poética de Paula, suas fotos despertam, em quem se vê e em quem é visto, “a fagulha que acende a força para perseguir os sonhos”.
Por Ana Moravi.