Pra tu que não sabe, fica ligado - são vastos e férteis os campos da fotografia. Christine Jones transita pela fotografia impressionista, de rua, conceitual, pelo retrato, com evidente instiga. Apresenta jogos semióticos em narrativas que desconstroem os signos, colocando os elementos cotidianos, sutil ou radicalmente, fora do lugar: um jornal, um aviso, um grito. Em retratos que evocam etopeyas (figura de linguagem semelhante a um retrato literário), imagens que contam a história de existências humanas, delicadas e íntimas, onde o tempo parece habitar diferentes gerações no momento simultâneo. Ou ainda, em fotografias que remetem a escola da nova objetividade alemã, nas quais o momento se traduz em manifestação estética das formas do mundo.
Por Ana Moravi.